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Muitas pessoas pensam ser algo simples, mas levar bicicletas em aviões pode dar mais dor de cabeça do que imaginamos. As regras para levar equipamentos deste tipo variam de empresa para empresa, mas é importante saber que em nenhuma delas é permitido que você simplesmente despache uma bike montada para uso.
Transportar bicicletas em voos nacionais costuma ser mais simples e mais barato. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), apesar de não ter regras claras sobre o assunto, faz com que as companhias no Brasil não cobrem por bagagens que não ultrapassem 23 quilos. A questão mais divergente é a exigência que cada empresa faz para despachar as bikes.
Os procedimentos básicos que se aplicam a todas as companhias são: retirar os pedais, murchar os pneus e deixar o guidão alinhado com o quadro. Essas são as regras da TAM, que costuma ser considerada a empresa mais amiga dos ciclistas.
Outras companhias como Gol, Azul e Trip pedem que haja uma embalagem apropriada para a bike, seja ela uma caixa de papelão, um case, uma mala, ou até mesmo que ela esteja enrolada em um plástico resistente.
A Gol, especificamente, exige que o ciclista retire a roda dianteira e prenda-a no quadro. Já a Avianca permite que sejam levadas apenas cinco bikes por vôo, então é importante reservar esse espaço antes do check-in.
Para viagens internacionais, não há uma regulamentação definida para este tipo de bagagem. As companhias variam nas exigências para fazer o transporte, sendo que a maioria delas cobra um preço fixo para cada bicicleta. A taxa costuma ficar entre 100 e 150 dólares.
Mas os problemas para levar sua bike num voo não estão apenas na hora de despachá-las. Todos sabem que não se pode confiar 100% no serviço que companhias aéreas prestam na hora de manusear as bagagens. É importante proteger sua bicicleta ao máximo, pois, infelizmente, são grandes as chances de que ela seja jogada de lá para cá ao entrar e sair do avião.
Há dois tipos de equipamentos que dão mais segurança a quem viaja com bicicletas: os cases e as malas bike. Ambos permitem que você despache-as com menos preocupação, já que estarão fechadas e protegidas contra riscos e impactos diretos.
Como as malas bikes são feitas de diferentes tipos de tecido, elas são produzidas para que as partes das bicicletas estejam protegidas contra riscos e leves impactos. Elas podem ser encontradas por preços mais baixos, mas lembre-se de que não garantem proteção total ao equipamento.
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Já os cases são fabricados com materiais mais resistentes, que aí sim podem suportar (quase) qualquer tipo de impacto ou peso exercido contra sua bike. Naturalmente, os cases são bem mais caros que as malas e dificilmente vão custar menos de 500 reais.
Há bike shops que oferecem o serviço de desmontagem e montagem das bikes para deixá-las prontas para viagens, sendo que alguns estabelecimentos chegam até a oferecer o aluguel de cases.
Em todo caso, é importante se informar com sua companhia sobre as regras atualizadas de transporte de bicicletas. Lembre-se de imprimir essas informações para não se deparar com divergências no momento de seu check-in. E boa viagem!
Confira alguns vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=hIxbN1h815Ehttps://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=HnrMh-Gf2xs
Por: MobikersFotos: Emran Kassim/Flickr | Mala bike aberta da Thule
Foto: Divulgação / Thule
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